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Paulo Cunha_ A Imagem e Seus Labirintos.

Livro trata sobre o hiato do cinema em PernambucoA obra é resultado de pesquisa do professor Paulo Carneiro da Cunha Filho

Publicação: 17/02/2014 16:25 Atualização: 17/02/2014 16:16

Publicação traz uma análise do período entre a Revolução de 1930 e o Golpe de 1964. Foto: Nektar/Reprodução

Entre a Revolução de 1930 e o Golpe de 1964, a indústria cinematográfica no Recife entrava em decadência, até o ponto de ter suspensa a produção de longas-metragens. Esse período é analisado pelo professor Paulo Carneiro da Cunha Filho no livro A imagem e seus labirintos: o cinema clandestino do Recife, 1930-1964, que será lançado às 16h de terça-feira, no hall da biblioteca central da UFPE (Avenida dos Reitores, Cidade Universitária).

A publicação traz vários depoimentos e fotografias que mostram o encerramento do chamado Ciclo do Recife (1923-1931). O trabalho é fruto de uma pesquisa financiada pelo CNPq e recebeu apoio do Governo de Pernambuco, através do Funcultura.

Entre os temas tratados no ensaio estão: A  crítica filosófica de Evaldo Coutinho e a influência da revista carioca O Fan em seu trabalho; a produção do primeiro longa com som de Pernambuco, O coelho sai; a filmagem de O canto do mar, de Alberto Cavalcanti; os cineclubes dos anos 1950; a primeira geração de aficionados por cinema do Recife; as visitas de Orson Welles, Rossellini e Glauber Rocha à cidade.